Um novo panorama político

Por Mauro Benevides 09/02/2023 - 08:45 hs
Um novo panorama político
Um novo panorama político

Um novo horizonte principia a despontar no cenário político nacional, a começar pelas eleições recém ocorridas para as Mesas do Senado e da Câmara dos Deputados, que permanecerão sob o comando dos atuais dirigentes, numa afirmação de que ambos possuem habilidades para conduzir pletoras parlamentares, dentro de uma sintonia alimentada por sucessivas deliberações, cabendo aos presidentes das duas Casas influenciar na discussão de matérias relevante para o Poder Central, bem assim para o país, como um todo.

Tanto Rodrigo Pacheco, no Senado, como Artur Lira, na Câmara, demonstraram ter engenho e arte no quesito articulação, comprovando liderança e competência para prosseguir, por mais dois anos, como chefes das instituições maiores do nosso Poder Legislativo.

Se o senador mineiro e o deputado alagoano se mantiveram congraçados com forças políticas ponderáveis, é sinal da capacidade que cada um dispõe para influir nas decisões mais importantes para a população brasileira, transformando-os em grandes artífices do pleito municipal a ser realizado em 2024.

Com experiência e tirocínio de gestões anteriores, o presidente Lula iniciou diálogo permanente com os responsáveis pelo comando de bancadas, reajustando descompassos que acabam alinhando parlamentares inconformados às diretrizes governamentais, e assim como aconteceu em períodos passados, quando ele comandou os destinos da Nação, o propósito é evitar deserções que poderiam prejudicar projetos emanados do Poder Executivo.

Se antes sempre fora essa a postura do atual Primeiro Magistrado, agora, também a ele não faltará o ritmo persuasivo que apontará para a compreensão entre correligionários.

Com as eleições das Mesas congressuais consolidadas, aos poucos, portanto, as articulações se tornarão mais hábeis, podendo alcançar adesões palatáveis, ampliando a corrente que impactará as deliberações políticas para os próximos embates.

Dentro de tais vaticínios, existem alguns céticos que não acreditam numa tendência capaz de ultrapassar outros movimentos que despontem com os mesmos objetivos delineados.

Neste caso, recordando antigo adágio popular, “quem vivo for, verá...”.

Diário do Nordeste