Garota de 19 anos é presa em Mauriti por estelionato e golpe se aproxima de meio milhão

Por Demontier Tenório / Agência Miséria 26/01/2024 - 09:21 hs
Foto: Reprodução
Garota de 19 anos é presa em Mauriti por estelionato e golpe se aproxima de meio milhão
Garota de 19 anos é presa em Mauriti por estelionato e golpe se aproxima de meio milhão

Uma jovem residente em Mauriti foi recolhida ao presídio feminino sob acusação de crime de estelionato. Chelsea Cristiny Lima Maranhão, de 19 anos, residente no bairro Populares em Mauriti, é acusada de golpes no município que se aproximam de meio milhão. Um deles vinha sendo praticado desde o ano passado contra uma viúva e em conluio com uma tia sua que mora no centro da cidade. A Polícia Civil de Mauriti já tinha sido informada sobre o fato e vinha investigando.

No caso da jovem, a autoridade policial decidiu representar contra a mesma conseguindo perante a justiça Mandados de Busca e Apreensão e de Prisão Preventiva devidamente cumpridos. Chelsea Cristiny foi presa em sua casa para responder pelos crimes de estelionato cometidos. Em relação à viúva, a garota se aproximou dela juntamente com sua tia Maria Luiza Caboclo dos Santos demonstrando interesse na compra de um imóvel

No entanto, ela comunicou que o prédio estava alugado e não tinha interesse na venda. Dias depois, as duas procuraram a mulher oferecendo R$ 900 mil pelo bem. Todavia, o dinheiro não seria repassado no momento, pois tinham pendências a serem sanadas em processo de inventário já que o dinheiro seria proveniente de herança. As duas retornaram depois dizendo que a suposta herança teria sido mediante recebimento de cartas de crédito de 18 veículos.

Desses, já tinham vendido 10 e convenceram a vítima a comprar um carro, negociando um Fiat Toro Volcano pelo valor de R$ 195 mil que seria entregue pela Cevema em Juazeiro. Após as tratativas, assinou contrato e, inicialmente, repassou R$ 50 mil para as acusadas além de passar a fazer depósitos quase todos os dias durante o mês de outubro. Como o carro não apareceu, a vítima começou a desconfiara que tudo não passava de um golpe.

Ela até esteve na Cevema, na busca de informações, mas soube da inexistência de qualquer contrato em nome dela ou das duas golpistas. A mesma decidiu denunciar e, no Inquérito Policial, constam dezenas de prints de conversas pelo WhatsApp entre as partes e de documentos assinados. A advogada da vítima pediu bloqueios de bens e contas bancárias das duas e a quebra de sigilos bancários. Existem informações sobre outras vítimas o que está sendo investigado pela Polícia Civil.

Aerlon Avelino