Júnior Mano ignora recado de Guimarães e, com aval de Cid Gomes, tenta atrair mais apoio na disputa pelo Senado em 2026
Júnior Mano ignora recado de Guimarães e, com aval de Cid Gomes, tenta atrair mais apoio na disputa
O deputado federal Júnior Mano (PSB) preferiu o silêncio estratégico diante do recado direto do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT), de que quem não for leal ao Planalto não terá apoio do presidente Lula nas eleições de 2026.
O aviso, dado em tom de alerta, como relata, no Jornal Alerta Geral, o repórter Carlos Silva, foi entendido como um recado aos aliados indecisos e um sinal de endurecimento na condução política do PT no Ceará.
A reação de Guimarães veio após Júnior Mano votar contra a Medida Provisória que garantiria, no próximo ano, R$ 17 bilhões extras aos cofres da União. O voto do parlamentar cearense foi interpretado como um gesto de traição na hora que o governo mais precisava do apoio da base aliada.
O aviso do petista, no entanto, atinge o senador Cid Gomes (PSB), padrinho político de Júnior Mano e um dos articuladores da sua pré-candidatura ao Senado em 2026. Despreocupado com o discurso de Guimarães, Cid tem sintonia com o Ministro Camilo Santana e com o Governador Elmano de Freitas e se mantem firme para fazer Júnior Mano candidato ao Senado.
Guimarães vê no deputado um concorrente direto a uma das vagas na chapa majoritária que será formada no Ceará — disputa que promete ser uma das mais acirradas do Nordeste.
Além de Júnior Mano e José Guimarães, também estão no radar da corrida ao Senado o empresário de ônibus Chiquinho Feitosa (Republicanos), o secretário da Casa Civil, Chagas Vieira, e o deputado federal Eunício Oliveira (MDB), que busca retomar espaço político após sua passagem pelo comando do Senado.
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