Uma grávida de 21 anos foi assassinada e teve o bebê arrancado da barriga dentro de casa, no bairro Nova Holanda, em Macaé, no Rio de Janeiro. Segundo o 32º BPM (Batalhão de Polícia Militar), a mulher, identificada como Pâmella Ferreira Andrade Martins, estava "gestante de aproximadamente nove meses" e teve o filho retirado com uso de uma faca.
A suspeita é uma mulher, também de 21 anos, que não foi identificada - portanto, não foi possível procurar sua defesa. O crime ocorreu dentro casa da vítima, encontrada sem vida no chão do banheiro.
O bebê não resistiu e também morreu. Após assassinar a mãe e retirá-lo da vítima, a suspeita seguiu com a criança, do sexo masculino, para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Barra, em Macaé. Lá, foi constatado o óbito do menino.
O crime foi descoberto após os profissionais constatarem através de exames que a mulher não engravidou da criança levada ao médico. A prisão ocorreu no Hospital Público Municipal Dr. Fernando Pereira da Silva, unidade para onde a suspeita foi encaminhada para atendimento especializado.
"A equipe constatou no interior de uma residência, o encontro de cadáver de uma mulher gestante de aproximadamente 9 meses, vítima de homicídio por arma branca, que ainda teve seu feto retirado e subtraído. Iniciadas as buscas, localizou e deteve a suposta autora do homicídio no HPM. O feto foi localizado na UPA da Barra de Macaé", confirmou ao UOL, em nota, o 32º BPM.
O caso é investigado pela 123ª Delegacia de Polícia Civil. A corporação informou que a suspeita foi autuada em flagrante e que "as investigações indicam que ela participou do homicídio da mãe da criança, morta para ter o bebê extraído da barriga".
Pâmella Martins esperava pelo segundo filho. Casada, possuía um menino de dois anos com o marido. De acordo com amigos, a jovem aguardava ansiosa pelo bebê.
"Éramos amigas. Ela era querida por todos que a conhecia, com aquele sorriso lindo que encantava qualquer pessoa. Era incrível, aquela amiga que estava com você para tudo. Além disso, era mãe e uma mulher que cuidava tão bem do filho e que estava feliz com a chegada do nosso Ícaro. Eu estou sem chão por perder uma pessoa tão incrível", comentou Thaynara Rodrigues.
A investigação ainda busca saber o grau de relação entre a vítima e suspeita. Ambas estariam juntas um dia antes do crime.
"Ela era uma pessoa super do bem, não arrumava confusão e não tinha problemas com ninguém. Eu não conhecia essa acusada pessoalmente. Sei que a Pâmella comentava a gestação com ela e que elas estavam juntas um dia antes [do crime]. Estamos todos revoltados, pois ela foi brutalmente assassinada", disse outra amiga, que preferiu não se identificar.
UOL
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