É Inegável que “avanços” ao longo dos anos têm acontecido na educação principalmente depois da criação de fundos específicos, direcionando, portanto, os recursos financeiros, os quais comumente chamamos de recursos carimbados.

O curioso de tudo isso, pra não dizer o inexplicável, são os mais absurdos casos que a imprensa propaga todos os dias nos diversos municípios da federação, onde do mais simples ao mais complexo problema são abordados e pasmem, já está virando algo corriqueiro, comum, já não deixa o brasileiro perplexo, considerando  o volume de situações que parece brincadeira, Fake News, história de adversário político, mas não senhores, é a  pura verdade.

Os problemas a que me refiro, são os que denominam de “Questão de prioridade”, pra quem? Pros governantes? Que ao longo de suas campanhas políticas tem todas as respostas, ideias, soluções, ou pra sociedade? Que paga os mais altos impostos, que não tem bom emprego, salário condizentes com a realidade pra sustentar a família de forma digna.

No quesito EDUCAÇÃO, ah, o problema é cruel e insano, apesar de termos a maior fatia de recursos públicos destinados, é onde percebemos existir todas as mazelas pontuais, senão vejamos: Cortes na educação, reduzindo os percentuais destinados às universidades, Piso salarial dos profissionais do magistério desrespeitados, sindicatos com interesses escusos, perspectiva de aposentadoria ameaçada, insegurança generalizada nas escolas, onde o professor entra e sai com medo de ser desrespeitado, mas não para por aí.

Os municípios de menor porte, com pouca ou quase nenhuma arrecadação própria, fica à mercê das transferências constitucionais, o que por sua vez não contemplam todas as rubricas, mas vejam, padecem ou pecam porque não conseguem fazer o dever de casa, que é investir elegendo nas prioridades, no foco principal, colocando o profissional certo no lugar certo.

Pensando em minimizar os problemas terminam criando outros, quando demitem servidores com o pretexto de reduzir gastos cumprindo assim a Lei de Responsabilidade Fiscal, quando contratam empresas de transporte escolar sem o devido acompanhamento sobre os transportes, situação legal dos motoristas sem falar nas estradas de péssima qualidade, deixando motoristas e passageiros (alunos) a Deus dará.

De quem é, portanto, a tal falada prioridade na educação?

Você leitor, já parou pra pensar?

De quem é essa reponsabilidade em fiscalizar, cobrar, criticar, sugerir, aplaudir quando tudo tiver acontecendo?

É minha por ter escolhido o meu representante e ele não está cumprindo com sua função de gestor, municipal, estadual, federal?

Sua que não escolheu e, portanto, dá uma de Pilatos, lavando as mãos?

Ou nossa que somos a parte mais frágil, mas que com toda fragilidade, levamos esse país nas costas, trabalhando dia a dia, sol a sol, cumprindo os nossos deveres sem receber os nossos direitos?

Pode ser simplório, mas parte das respostas existe, só precisa cada um de nós além de fazer a nossa parte aumentar o poder e o dever de cidadania, afinal, finalizo minhas simples palavras retomando o começo, e indagando mais uma vez: EDUCAÇÃO, QUESTÃO DE PRIORIDADE, PRA QUEM?